Menina mimada ou surto bipolar?

7 02 2009

Hoje descobri que sou uma menina mimada.
desejo2Engraçado porque sempre tento ser condescendente com as coisas e pessoas. Sempre subjugo minha vontade para agradar pessoas que me são queridas… às vezes até me sinto um pouco mal fazendo isso porque parece excesso de ‘inferioridade’.

Por mais contraditório que possa parecer, para mim, hoje descobri que sou uma menina mimada.

O namorado, muito do coerente, resolveu não fazer um desejo meu. Ahhh… para quê?! Amarrei a cara, fechei o tempo, tomei café sozinha, me arrumei para vir trabalhar, não aceitei carona, fiquei mega irritada, contrariada e afins. E olha que ele tinha toda razão em não me dar corda. Foi super sensato da parte dele decidir por não atender o meu pedido. Mas, não interessa. Fiquei pra lá de mau-humorada.

De onde será que veio esse comportamento? Estou aqui me perguntando… como posso normalmente ter um perfil e de repente, mesmo sabendo que sem razão, me comportar do modo contrário?

O que define como reagimos às ações que sofremos?
Sou mesmo uma menina mimada ou tive um pequeno surto bipolar?

Eu hein?!





Ansiedade. Ato ou efeito de desejar alguma coisa ardentemente

27 01 2009

do Lat.  anxietate

s. f.,
dificuldade de respiração;
opressão;
angústia;
inquietação de espírito;
desejo veemente;
impaciência.

Acho que o que melhor esclarece o sentimento de ansiedade é o “desejar ardentemente”.
Estar ansioso com alguma coisa faz com que desejemos esta com veemência, com ardor… às vezes, desejamos tanto que dói.

Ando ansiosa esses dias. Na verdade, o namorado anda bem ansioso. É contagiante, não adianta.
Estamos esperando a confirmação de uma transferência para ele. Uma possível transferência.
Não é nada simples, depende de muitas pessoas, de muitas liberações e, sem que possamos fazer nada, a vida vai passando e continuamos numa espera incessante, cansativa, desgastante.

Se ele conseguir ser transferido (que é o que desejamos), vamos morar em estados diferentes. Vai ser uma nova etapa do relacionamento. Ao invés de abraços, olhares, mãos dadas… trocaremos torpedos, e-mails, telefonemas… Vamos entrar meio no esquema do Matheus e da Bruna – do Último Romance. Distância.

Tanta coisa pode mudar… talvez por isso ficamos nesta angústia, à espera de uma resposta, de um ok, de um documento chamado DIP. Porque será que não conseguimos esperar tranquilamente? O que corrompe a paz? Em qual momento da espera a gente se perde em inquietação?

Desejamos ardentemente: um ‘sim’; uma transferência; um bilhete aéreo; um quarto de hotel; ligações interurbanas; cartas de amor e saudade; reencontros; uma casa nova… e, finalmente, uma vida nova.