The Time Traveler’s Wife – a obsessão

18 11 2009

Essas semanas que se passaram foram de total obsessão.
Perdi o controle de mim e das coisas que tenho em volta.
Engraçado.

Fiquei surpresa como me vi sensível a ponto de permitir que um filme que estava passando no cinema me levasse a um estado de prisão absoluta. Me permiti escravizar pela história até que percebi que havia perdido toda a minha sanidade.

É uma história de amor, que fala de um carinha que viaja no tempo e passa a vida toda de lá para cá no tempo. Lá para os 30 anos ele conhece uma moça por quem se apaixona, e vice-versa. Aí tudo começa.
A história fala mesmo da moça. E da grande espera que se torna a vida dela quando ela escolhe amá-lo de verdade. Sei lá o que houve, ou em qual parte disso tudo, que eu espelhei minha história de namorado morando longe, com esse esquema de ‘a esposa do viajante do tempo’. Sei que me perdi completamente.

Fui ao cinema quatro vezes assistir o filme. Assisti o trailer mais de 20 vezes, o videoclip mais de 50 vezes, no youtube assisti os ‘behind the scenes’ disponíveis, entrevista dos atores… e por aí vai. Obviamente, obriguei o namorado de ir ver comigo, num desses nossos reencontros. Ele chorou e saiu do cinema dizendo que era o ‘meu time traveler’. Talvez tenha se identificado com a historia também.

No fundo, no fundo a história não se assemelha em nada com a minha. Meu namorado não viaja no tempo, eu não viajo no tempo. Ele não vinha me visitar quando era criança já me conhecendo no futuro ou barbaridades afins. No filme os personagens pouco tempo passam separados. Mas, talvez, a distância esteja tão explícita, ainda que escondida, que essa sensação de saudade permanente tomou o nosso coração de um modo tal que nos obcecamos pelo romance.

“What do you wanna talk about? How bad it feels to seat here and wait for you?” (Clare Abshire)

Li o livro. E continuo procurando coisas sobre o filme na internet. Leio foruns…
Agora me sinto um pouco mais liberta, mas me vi viciada pelo longa.
Palmas para esse diretor que conseguiu tornar tudo tão encantador assim. Agora entendi porque cinema é uma arte. Sentir (pelos sentidos) o filme me fez experimentar tantas coisas, tantos sentimentos diversos… foi (tem sido) uma experiência curiosa e intrigante.
No geral, muito prazerosa e dolorida.

O DVD sai em fevereiro.
Comprarei.





Ciúme – a parte seca do amor

18 09 2009

folha_seca 

 

 

O que move o ciúme? A carência?

 Seria o ciúme alimentado por uma carência de atenção? Ficamos com essa sensação de ‘medo de perder’ porque, por alguma razão, não estamos recebendo a atenção que costumamos receber – dessa ou daquela pessoa? Se isso faz sentido, então não é a carência que move o ciúme?

Esses dias estava conversando com uma menina aqui no trabalho que se diz ciumenta. Ela veio dizer que se sente enciumada quando percebe que não é o centro das atenções daquelas pessoas que considera mais. Aí, no meio do papo, um cara que senta próximo de nós se meteu na conversa dizendo que tem ciúmes da namorada dele quando ela começa a sair por aí fazendo programas que, aparentemente, são normais mais não o convida – tipo shopping, cinema, barzinho com as amigas.

Já eu sinto ciúmes quando o namorado faz coisas que não me conta. Qualquer coisa, seja ela importante ou não. Se ele esquece de me contar antes ou depois eu fico toda enciumada e triste. Talvez também seja um tipo de carência, sei lá. Se ele não me contou é porque não sente, necessariamente, vontade de partilhar as coisas comigo… ou algum outro pensamento inconsciente que siga essa linha.
O ciúme endurece o coração. Resseca. Faz os vasos racharem e permitem que o sangue transborde. A pele fica áspera. Espeta. O ciúme machuca, fere, entristece, angustia…

Para que serve isso afinal?





Ainda Vanessa

15 09 2009

A LUA E EU
(Cassiano e Paulo Zdanowski)

Mais um ano se passou
E nem sequer ouvi falar seu nome, a lua e eu
Caminhando pela estrada
Eu olho em volta e só vejo pegadas
Mas não são as suas eu sei,
Eu sei, eu sei
O vento faz eu lembrar você
As folhas caem mortas como eu





Vanessa e os seus perfumes de sim

14 09 2009

Depois de cinco meses sem escrever uma única letra aqui, finalmente vivi uma experiência digna de publicação.
vanessadamata

Vanessa, neste final de semana, veio ao Rio de Janeiro dar o ar da graça e iluminar o cenário musical da cidade maravilhosa.
Meu relato sobre o show é o seguinte:
– Palco vazio
– Apenas 4 músicos
– Pouca ornamentação
– Show pequeno (ela poderia cantar mais umas 4 músicas)
– Voz maravilhosa
– Cantora encantadora
– Presença de palco absoluta

O show é tão perfeito que sorri do começo ao fim.
Na primeira música, quando ela começou a cantar pensei que ia passar mal. Pensei “vou ter que chamar o 192 SAMU!”.

Minha melhor experiência musical.
Vanessa da Mata – Jardim e Perfumes de Sim





Melancolia

26 05 2009

s. f.
  1. Tristeza profunda e duradoura.
  2 Mágoa.
  3. Aflição.
  4. Pena.
  5. Angústia.
  6. Inquietação.